O prefeito Israel Ribeiro de Vasconcelos (PSB), o Vasco, é acusado de
cometer crime eleitoral durante o período de campanha em outubro passado
quando utilizou-se de mecanismo eletrônico (rádio clandestina) para
difundir propaganda políticas nos carros de som durante reuniões e
comícios realizados em bairros e povoados de Ribamar Fiquene.
De acordo com o artigo 22, da Lei Complementar 64/90, essa prática
também caracteriza abuso de poder econômico em face a instalação de
emissora de rádio clandestina, a qual teria sido utilizada para fins de
transmissão de jingles de campanha, desenvolvendo atividades de
telecomunicações.
Observa-se que o equilíbrio da disputa eleitoral foi seriamente afetado
pela conduta do então candidato Israel Ribeiro de Vasconcelos, o Vasco,
visto que, na medida em que, com uso de fonte de emissão de ondas
sonoras podiam alcançar uma grande quantidade de eleitores, em
detrimento dos outros três candidatos, onde se comprova que o poder da
mídia na transmissão de ideias é enorme, principalmente durante o
período eleitoral.
Na denúncia, protocolada na comarca de Montes Altos, esperava-se que o
denunciado fornecesse pelo menos todas as informações solicitadas pela
Justiça Eleitoral, situação que configura como abuso de poder econômico
na eleição de Ribamar Fiquene.
Além disso, existe outra denuncia relacionada à utilização indevida de
um veículo Gol, ano 1999, placas KDV 1740, onde o proprietário afirma
categoricamente na Justiça não realizou nenhum tipo de doação. O mais
grave é que a assinatura constante no documento da prestação de contas
feita pelo prefeito Vasco não é do dono do veículo, verificando a
grosseira falsificação de documento público.
Também existem pendências a despesas apresentadas na prestação de
contas, entrega de brindes e a compra de votos desenfreada na véspera da
eleição, segundo denuncia assinada pelos advogados Eduardo Gomes
Pereira e Isaac Feitosa da Silva, na Justiça Eleitoral, em Montes Altos.
Legenda:
Prefeito Vasco é acusado de crime de abuso de poder econômico na eleição em Ribamar Fiquene.
Deu no Gil Carvalho
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